Conheci você por acaso. Nem sabia o que era. Pesquisei. Achei legal. Só.
Demorei 3 meses para me aproximar de fato. Você se encaixava perfeitamente para o meu filho. Mas ele não se empolgou tanto. Diferente de mim, que quando realmente tive o primeiro contato, adorei!
Você era difícil de entender! (ainda é e acho que sempre será)
Por você, dobrei os joelhos, bati os cotovelos, caí tantas vezes! Lutei com meu ego. Mas nunca baixei a cabeça ou entreguei os pontos. Já chorei até, mas não na sua “casa”; só um pouco escondida, frustrada comigo mesma por não te olhar com calma, atenção e concentração.
Pra tudo dar certo com você, é preciso “limpar a mente”. Soltar o corpo e ser flexível (a rigidez não combina com a gente).
Às vezes me esqueço de algumas “regras” e não te encaro de frente; e os tombos ou as falhas são inevitáveis. Mas você também me ensinou a ser resiliente; levantar e seguir em frente outra vez.
Tento. De tentativa e acertos, vou me envolvendo cada vez mais, descobrindo possibilidades, eliminando equívocos e erros, partindo para outras descobertas.
Por você me mobilizo! Quero estar e ir onde você vai, conduzido por pessoas incríveis, que a cada dia iluminam e me mostram um caminho possível.
Quando não estamos juntos, fica uma ausência “oca”, um vazio sem explicação. O corpo dói sentindo sua falta.
Acordo e durmo pensando em “nós” e procuro entender como posso sintetizar essa relação tão boa, difícil e maravilhosa!
Sua presença me transformou. Hoje sou mais forte que ontem. Estou muito mais segura do que quero e pra onde devo ir. Não tenho medo; tenho dúvidas e ao tê-las, continuo seguindo esse caminho que me completa.
Meu sonho é que mais e mais pessoas te conheçam e se apaixonem por esse encontro, fortalecendo a sua história.
Com você tenho a sensação de não ter limites: vou, sou e estou como eu sempre quis.
Te amo, aikido!
Mulheres no Tatame 